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A fibromialgia é uma doença crônica que causa dores em todo o corpo e atinge cerca de 2% a 3% da população brasileira. Identificada nas últimas décadas, ela afeta principalmente as mulheres (90% dos casos) e está relacionada ao funcionamento do sistema nervoso central e do sistema supressor de dor.
Hoje vamos falar sobre essa doença que afeta milhares de brasileiros. Entenda quais são os sintomas, como é feito o diagnóstico e quais são os tratamentos mais indicados para quem sofre de fibromialgia.
Os sintomas da fibromialgia se resumem às dores crônicas que o paciente sente em todo o corpo e que surgem de repente, mesmo sem a presença de lesões. Os sintomas apresentam-se predominantemente em um dos lados do corpo, embora o outro também sofra grande sensibilidade.
As dores são consideradas migratórias, uma vez que começam em uma região do corpo e podem se espalhar para outras regiões caso não haja um tratamento adequado. Elas podem se manifestar, por exemplo, atrás da cabeça, nos ombros, nas costas, nos joelhos, nos glúteos e próximo ao cotovelo, e podem durar até meses.
Além disso, o paciente pode sentir fadiga, alterações no sono e falta de disposição. Alguns também se queixam de dores de cabeça, problemas intestinais e sensibilidade na hora de urinar.
O diagnóstico da fibromialgia deve ser feito com base no histórico do paciente. Em alguns casos, se torna difícil identificar a doença, já que as dores se manifestam em pontos específicos do corpo, o que leva os médicos a suspeitarem da existência de outros problemas.
Um paciente que se queixa de dor no braço, por exemplo, é diagnosticado com tendinite, mas volta a apresentar os sintomas em outra região do corpo no dia seguinte, ou então não responde de forma satisfatória aos remédios prescritos. Por essa razão, é muito importante que haja um acompanhamento médico, o qual irá contribuir para a correta identificação da doença.
O diagnóstico também pode ser demorado porque muitos médicos ainda resistem a considerar a fibromialgia uma doença. O que costuma acontecer é a associação errônea do problema a fatores psicológicos, o que, na prática, já se mostrou um grande equívoco.
O tratamento clássico envolve a associação de analgésicos, anti-inflamatórios e antidepressivos, os quais atuam no sistema nervoso e no psicológico do paciente. Em muitos casos, porém, apenas os medicamentos não são suficientes para aliviar as dores do paciente.
Sendo assim, após o diagnóstico da fibromialgia, o médico pode indicar outros tratamentos eficazes para a doença, sempre combinados ao uso dos remédios. A prática permanente de exercícios físicos, principalmente os de relaxamento e alongamento, é uma excelente alternativa para trabalhar o lado físico do paciente, assim como outras abordagens, como massagens, fisioterapia, correção postural e acupuntura.
Após a fase de dores mais intensas, o paciente pode praticar outras atividades, como caminhada, ioga, hidroginástica e até mesmo dança. Isso mostra que apenas a medicação não é suficiente para melhorar os sintomas da fibromialgia e que é necessário intervir com outros tipos de tratamentos.
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