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Demência

 

O corpo humano, apesar de toda a sua maravilhosa funcionalidade, é também suscetível a diversos problemas. E esses podem acometer a pessoa com as mais diversas enfermidades, tanto física quanto psicologicamente. Um dos fatores que torna o corpo mais frágil é o avanço da idade. E o envelhecimento aliado a algumas doenças “comuns” faz com que algo mais grave possa surgir.

Uma das doenças que pode afetar o ser humano, principalmente em idosos, é a denominada demência. Segundo o médico neurologista Ricardo Nitrini, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a demência é uma síndrome que surge como consequência da queda da capacidade de intelecto do indivíduo.

Essa síndrome trás com ela alguns problemas para a vida de quem a possui, como a dificuldade de memorização e a incapacidade de resolver os problemas mais comuns do dia a dia, o que acaba atrapalhando a rotina de trabalho, social e até de relacionamento do indivíduo. A mais conhecida das demências é o Alzheimer. Porém, apesar de ser a mais divulgada, não é a única.

Com a evolução da medicina e novos estudos sendo realizados, outras formas de demência foram descobertas e catalogadas. Entre elas existem a de frontotemporal, que atinge indivíduos próximos aos 50, 60 anos e tem como característica uma mudança de comportamento. Ou seja, quem conhece o portador dessa espécie de demência consegue perceber a alteração na personalidade. A busca por auxílio psiquiátrico pode ajudar na melhoria do convívio social.

Outra forma de demência é a que causa alterações nas células cerebrais conhecidas como “corpos de Lewy”, devido ao acúmulo de proteínas anormais (alfa sinucleína). Os sintomas causados por essa mudança química no cérebro faz com que o indivíduo portador tenha mudanças abruptas de comportamento, ou seja, em um momento está bem e pouco depois entra em um estado de confusão mental e, às vezes, acompanhada de alucinações visuais. O tratamento, apesar de realizável, tem pouca melhora expressiva.

Por último, mas não menos importante, existe a segunda maior causa de demência – atrás apenas do Alzheimer – que afeta o corpo humano: a demência vascular. Ela tem como característica uma sequência de pequenos infartos que ocorrem no cérebro do portador ao longo de vários anos.

Esses infartos fazem com que pequenas isquemias (que são diminuições ou a paralisação da irrigação do sangue em parte do organismo) surjam e a consequência desses fatores fazem com que o indivíduo comece a perder sua capacidade cognitiva. Atrapalha ainda a sua capacidade de julgamento, organização e planejamento.

A dificuldade em diagnosticar essa espécie de demência surge do fato de que nem sempre esses infartos cerebrais são fortes o suficiente para que algo físico seja percebido. Por vezes, o portador pode sentir uma grande sonolência ou ainda não levantar da cama no horário de sempre. E isso pode ser o resultado de um leve derrame cerebral ou uma isquemia.

A maneira com que o portador dessas alterações será afetado, tanto física quanto psicologicamente, depende do tamanho da lesão, da localização no cérebro e da quantidade desses pequenos infartos ou isquemias.

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