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O que é a avaliação de risco cirúrgico?

Antes de ser submetido a um procedimento cirúrgico, é preciso que seja investigada a possibilidade de o paciente morrer ou desenvolver uma sequela (principalmente cardíaca). Para se determinar este risco, levam-se em conta três tópicos:

a) Realização do exame clínico

É a coleta de dados da pessoa: histórico médico, remédios que esteja usando no momento, sintomas, doenças que possua e avaliação física (ausculta cardíaca e pulmonar, por exemplo). Para esta avaliação, uma das formas de classificação de risco mais utilizadas é a criada pela ASA (sigla em inglês para Sociedade Americana de Anestesiologistas), que tem escala de 1 a 6, sendo um a pessoa mais saudável, sem doenças, e 6 a pessoa detectada com morte cerebral, que passará por cirurgia de doação de órgãos. Ou seja, quanto maior a nota, mais risco para a pessoa decorrente da cirurgia, portanto é preciso ponderar com muito cuidado se vale realmente a pena realizar o procedimento.

b) Avaliação do tipo de cirurgia

Quanto mais complexo e demorado um procedimento cirúrgico, maior chance de envolver riscos. Assim, eles podem ser classificados como sendo de baixo, intermediário ou alto risco.

As de baixo risco são as superficiais, como de olhos, pele, mama, ou endoscópicas, como a própria endoscopia e a colonoscopia.

As de risco intermediário são as do tórax, abdômen e próstata, algumas de cabeça e pescoço, ortopédicas (mesmo após fratura), e procedimentos pequenos como correção de aneurismas na aorta abdominal ou remoção dos trombos da carótida.

Já as de alto risco envolvem as grandes cirurgias de emergência ou as feitas nos mais longos vasos sanguíneos na sua extensão, como a aorta e a carótida.

c) Avaliação do risco cardíaco

Através de algoritmos, calcula-se de modo mais prático o risco de complicações e morte numa cirurgia não-cardíaca. Leva-se em conta para produzir estes dados exames da situação clínica do paciente e observações do próprio médico. Alguns dos sistemas de algoritmos mais usados são o Índice de Risco Cardíaco de Goldman, Índice de Risco Cardíaco Revisado de Lee e o ACP (Algoritmo da American College of Cardiology). Eles consideram as seguintes características: idade (maiores de 70 anos correm mais risco), histórico de infarto no miocárdio, de dor no peito ou de angina, vasos mais estreitos, oxigenação do sangue, presença de arritmia, de diabetes, de insuficiência cardíaca ou de edema no pulmão, além do tipo de cirurgia.

Se a combinação destes três fatores apontar baixo risco, o paciente já pode ser encaminhado para a cirurgia; se for médio ou alto, o médico pode solicitar mais exames para obter mais informações sobre o estado da pessoa, orientar tratamentos para diminuir ao máximo os riscos ou mudar para uma cirurgia menos arriscada.

São, em geral, os exames pedidos antes da operação:

-Hemograma;

-Testes de coagulação;

-Dosagem de creatinina;

-Radiografia do tórax;

-Eletrocardiograma.

As orientações para diminuir o risco podem incluir exames mais específicos, mexer na medicação ou introduzir algum remédio, recomendação de prática esportiva, perda de peso, parar de fumar ou até uma cirurgia cardíaca, para corrigir seu funcionamento.

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