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Apesar do nome não ser muito popular, o tremor essencial é muito mais comum que a doença de Parkinson. A principal característica é o movimento involuntário de uma determinada parte do corpo, como as mãos. E se não tratado, pode comprometer a qualidade de vida do paciente. Entenda como a doença funciona e como identificá-la.
O que é?
Considerado o distúrbio do movimento mais comum que existe, o tremor essencial afeta, na maioria dos casos, as mãos. Porém, em alguns pacientes também pode afetar a cabeça e até a voz. O paciente apresenta uma oscilação rítmica, porém, ela acontece somente durante a movimentação. Dificultando, dessa forma, tarefas simples do dia a dia, como comer, amarrar os cadarços ou escrever.
O tremor essencial é uma doença neurológica, progressiva e crônica. Ou seja, não existe cura, apenas tratamento para controlar os sintomas. Falando em sintomas, é preciso ter cuidado, pois eles podem ser agravados, por exemplo, por fatores como o estresse, fadiga e o consumo excessivo de cafeína.
A doença é mais frequente em pessoas com mais de 40 anos. Não se sabe exatamente o que causa o tremor essencial, porém, acredita-se que esteja relacionado a condições genéticas. Já que pessoas com histórico familiar da doença, apresentam mais chances de desenvolve-la.
Como identificar a doença?
O tremor essencial possui poucos sintomas, porém são bastante específicos:
• tremores por exemplo, na cabeça ou em ambas as mãos. Eles acontecem enquanto a pessoa está fazendo algum movimento como comer, escovar os dentes, segurar algum objeto ou simplesmente levantando-as, no ar;
• Os tremores sessam quando as mãos estão em repouso. Nesse caso, o grande diferencial em relação ao mal de Parkinson, é que os tremores são recorrentes, mesmo com os membros parados.
Apesar de muitas vezes os tremores serem confundidos com os sintomas do Mal de Parkinson, é importante saber diferenciar as duas doenças. O tremor essencial não apresenta, por exemplo, lentidão dos movimentos, rigidez muscular ou quedas. Por outro lado, alguns especialistas acreditam que o tremor essencial pode ser um fator de risco para a doença de Parkinson.
Para chegar a um diagnóstico mais preciso, normalmente o médico neurologista irá realizar exames físicos, com o intuito de descartar possíveis doenças, além de fazer perguntas sobre o histórico familiar.
Quais são as formas de tratamento?
Cada caso deve ser avaliado individualmente, porém, normalmente o tratamento é feito por meio de medicamentos. Existe também a possibilidade da realização da cirurgia de estimulação cerebral profunda, semelhante a indicado a doença de Parkinson. Para tremores na cabeça, pode-se fazer injeções de toxina botulínica no pescoço, afim de promover um relaxamento muscular e a diminuição dos movimentos.
Por meio do tratamento, os tremores podem se tornar menos intensos e perceptíveis, porém, é importante que o paciente evite situações estressantes e traumáticas. Já que esses fatores apresentam grandes chances de agravar os sintomas.
Portanto, ao menor sinal da doença, não deixe de buscar atendimento médico. Como não possui cura, é importante identificar os sintomas da doença precocemente. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, menos comprometidos ficarão os movimentos.
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